sábado, 16 de janeiro de 2010

Tragédia no Haiti



O país e o mundo tem se sensibilizado com a tragédia que abateu o Haiti: um terremoto de 5.6 graus na escala richter e que matou milhares de pessoas, inclusive a fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, que estava no Haiti para dar uma palestra.

Claro, a mídia vai explorar exaustivamente a questão, uma vez que tragédias vendem mais noticias e os formadores de opinião irão dividir-se em 02 grandes grupos:

01. Aqueles que acham que devemos somar esforços para ajudar um país com muitas similiraridades étnicas e culturais com o Brasil e que ja estava mergulhado em extrema pobreza, e agora desceu ao hades por completo;

02. Aqueles que julgam que o país tem suas próprias urgências e emergências e que o haiti é aqui: 50.000 pessoas são assassinadas todos os anos, 20 milhões estão abaixo da linha da miséria e passam fome, os acidente de trânsito matam, em média, 35 mil pessoas por ano no país, o sistema de saúde é caótico e a educação quantitiva e não qualititativa - modelo implantado /aprimorado na gestão FHC (PSDB) são flagelos(dentre vários que podem ser elencados) que merecem nossa atenção.

Tenho total pesar pelas vítimas que foram ceifadas, acredito que é hora de somarmos esforços para ajudar, mas devemos ter o devido cuidado para que isto não venha a ser um elemento a eclipsar nossas próprias dores e deixarmos de ajudar nossos compatriotas igualmente necessitados.

A maior tragédia que pode se abater sobre o ser humano é nunca ter nascido, tudo o mais podemos vencer e superar.

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