domingo, 24 de janeiro de 2010

Entre a obrigação e o prazer






















Eu gosto muito de ler, por ser uma forma de apreender mais sobre o mundo, no entanto, ultimamente esta coisa de "ter que ler", "ter que estudar" assuntos para fazer uma prova esta tornando chato uma atividade que eu considero prazerosa.

Fazendo uma analogia, bem grosso modo, com a pessoa que gosta de sexo - uma pessoa normal, rs- e que para sobreviver agora começa a "fazer programa" - sexo com desconhecidos que pagam por isso - a fazer 05, 06 programas por dia... O que era uma atividade prazerosa, torna-se trabalho e perde o encanto.

Claro, a questão da prostituição é complexa.

Há sim, em proporções ínfimas, algumas pessoas que tem fetiche em prostituir-se, não é algo pelo dinheiro em si, mas na maioria dos casos, é uma questão de dinheiro: aquelas pobres almas que se prostituem na rua o fazem para sobreviver e aquelas que atendem em lugares luxuosos e requintados o fazem para ter determinado padrão de vida e consumo.

Eu costumo dizer que se prostituir não é apenas servir sexualmente a alguém, mas vai mais além: é, muitas vezes, vender seus sonhos, fazer algo que não gosta para agradar alguém, estar em um emprego onde não é feliz, manter um relacionamento de aparência para não dividir os bens do casal, entre outras coisas.

Acho que ja passou do tempo, inclusive, de se legalizar a prostituição como profissão efetiva.

Afinal, ela continua ocorrendo sem que haja pagamentos de impostos, controle sanitário de instalações e uma política de redução de risco mais efetiva para os profissionais do setor.

Mais do que uma questão de humanização, a legalização da atividade daria mais segurança a essas pessoas.

A lei diz que a prática da prostituição não seria crime, mas sim a exploração econômica da prostituição e solicitar serviços de prostituição.

Assim, manter casas de prostituição, viver às custas de prostitutas ou mesmo induzir alguém a esse tipo de trabalho, por exemplo, são considerados crimes. As penas podem ir de um a oito anos de reclusão.

Ou seja, solicitar a alguém um serviço de prostituição é ilegal, mas se prostituir não.


Voltando a minha divagação inicial, eu espero que este tempo dedicado, forçadamente, a estudar leis diversas, ao menos dê um resultado positivo.

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