Coisas que eu odeio.

 

O "achismo" e as deduções são sempre complexas e trazem resultados muitas vezes desastrosos.

Eu sou muito de pensar "N" coisas diante das situações, mas antes de tomar qualquer atitude eu espero pra ver se de fato é aquilo, procuro uma oportunidade e converso com a pessoa em questão.

Parece que é uma "passividade bovina", mas não é. Por dentro eu estou com o coração tomado de cólera - como se o círculo de fogo do pacífico estivesse dentro dele e todos os seus vulcões entrassem em erupção ao mesmo tempo.

Eu sou colérico. Me irrito com uma facilidade tamanha..."Fervo a 0º".

Diferente de quando eu tinha uns 18 anos, agora eu já procuro controlar meu impulso para não deixar a raiva me tomar, porque ela me cega e tomo atitudes ou falo coisas que não faria se estivesse calmo.

Quando eu estou com raiva eu não chamo ninguém pra conversar, eu me calo e fico "regurgitando" até digerir a situação e chegar a alguma conclusão e aí, calmo e depois de muito refletir eu tento conversar sobre aquilo que me aborreceu.

Há algumas coisas que eu simplesmente odeio:

1. Me sentir injustiçado: alguém tomar alguma conclusão sobre mim sem me consultar pra saber se é aquilo mesmo (custa perguntar antes de julgar?)

2. Me deixar "no vácuo" no meio de uma conversa. A pessoa esta falando com você e de repente simplesmente te "deixa no vácuo". E se for pra ir dar atenção a outra pessoa. então... Nossa, eu sinto que meus olhos vão saltar das órbitas e que o "tio Lú" sentou do ladinho do meu ombro porque parece que meu rosto esta pegando fogo.

3. Me contar uma mentira e ficar querendo sustentar mesmo que tenha toda certeza que é mentira ou seja algo que eu tenha visto. Me deixa irritado. Sinto que a pessoa ache que esta passando pela minha testa um texto em neon, com letras garrafais: "idiota, idiota..."

4. Ficar concluindo coisas que eu não disse. "Você quiz dizer"; "ah, agora eu entendi". O que quiz dizer é exatamente o que esta escrito ou o que falei. Simples assim. Eu não fico com essa coisa de insinuar. Não insinuo nada. Sou, geralmente, sutil como um elefante numa loja de cristiais ao expor o que penso ou desejo. Fica na dúvida so quem quer mesmo...  Se tenho algo pra te falar eu falo. Se quero algo de você eu pesso. Me aborrece isso porque acabo tendo que ficar pensando duplamente: o que eu vou falar será interpretado de que forma por essa pessoa?

Cara, eu ja vivo um "braistorm" o tempo todo.Me ajuda!

5. Me sentir desprezado. Imagina uma criatura que adora atenção, conversar e aí você a ignora. Se eu te procuro sempre e você ta sempre ocupado (a) ou sempre indisponível eu acho que esta me desprezando e passo a ter a vontade de fazer o mesmo com você. É só uma questão de respeito, se age assim é porque não quer/precisa da minha companhia e eu vou respeitar seu espaço.

Tem gente que passa meses sem falar com a gente, que sempre tem algo urgente pra fazer ou toda vez que você fala com a criatura ela esta de saída. Coincidência não é algo que se repete seguidamente.

Eu custo a desistir das pessoas - até porque eu também gosto de poucas pessoas - mas, acho que a persistência é limitada pelo amor próprio: quando ela começa a ferir a esse é hora de parar de persistir e dar meia volta.

6. Falar de coisas sobre mim que "ouviu dizer" e tomar como verdades ou então me perguntar algo eu responder e a pessoa ficar duvidando.Não tenho porque esconder nada ou me omitir de nada. É a vantagem de ser livre de fato: poder assumir todos os próprios atos.

7. Não gosto de conflitos, brigas. Se eu tiver que brigar com alguém será depois de conversar com a pessoa muitas vezes sobre aquilo e será so aquela também. Simplesmente saio  da sua vida e se você não me procurar, tenha certeza: nunca mais nos falaremos de novo.

É, eu não sou bonzinho o tempo todo, rs.