segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

As vezes é preciso confiar no invisível e crer somente.

 

 Numa casa que se estava incendiando, todos estavam salvos, exceto um menino que dormia no segundo andar. A escada estava cheia de chamas e fumaça; a única
saída era uma janela.
- Papai, papai, como vou escapar? ? gritava o menino.
- Estou aqui – gritava o pai; jogue-se, que eu pegarei você nos meus braços.
O menino se aproximou da janela, mas ali ficou agarrado, porque teve medo da grande altura até chegar na calçada.
- Solte-se. Jogue-se ? gritava o pai.
- Mas eu não posso ver você, papai.
- Mas eu estou vendo você, filho, eu estou aqui. Confie em mim e jogue-se.Eu salvarei você.
- Tenho medo de cair ? argumentava o garoto.
- Atire-se – gritavam as pessoas que presenciavam a cena. Seu pai está aqui e vai segurar você, não tenha medo.
Lembrando-se da força e do amor do pai, o menino encheu-se de confiança e saltou da janela. Em poucos instantes estava salvo nos braços do seu pai.
Isto é fé. Confiar, mesmo sem ver. Confiar, mesmo dominado pelo medo.
Confiar, mesmo quando a fé ainda está vacilante.
Neste mundo nós sempre estamos em perigo, enfrentando o fogo das tribulações e das provações. Mas nosso Pai, sempre presente ao nosso lado, tudo acompanha com amor e cuidado, e nos oferece seus fortes braços para nos amparar e segurar. 
Só precisamos ter fé e nos lançar nesses braços, na certeza de que ele está presente e tudo pode.

Nenhum comentário: